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O que é proteção de dados e como a sua empresa pode ser eficiente?

Última atualização: 19/09/2024 09:44:51

Pessoa usando tablet com ícones digitais de escudo, engrenagens e globo, representando proteção de dados.

Proteção de dados é o conjunto de práticas e tecnologias que garantem a segurança de informações pessoais e corporativas. Inclui criptografia, controle de acesso, backup, políticas de segurança e conformidade com leis como LGPD e GDPR, prevenindo acessos não autorizados e violações. Saiba mais!

As inovações tecnológicas transformam constantemente nossa interação com o mundo, desde o surgimento dos computadores até a revolução da internet. Nesse cenário, a proteção de dados tornou-se fundamental, especialmente com o aumento exponencial de informações geradas por pessoas e empresas. 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o GDPR, que a inspirou, exemplificam essa preocupação, estabelecendo regras sobre como dados pessoais devem ser tratados, garantindo privacidade de dados e reforçando a necessidade de compliance.

Agora, a pergunta que muitas empresas fazem é: Qual é o conceito de proteção de dados? E mais: Quais são os principais elementos dessa proteção? Essas questões são fundamentais para entender a importância de soluções preventivas que protejam as operações das empresas, evitando problemas graves na era digital.

O que é proteção de dados? 

A proteção de dados envolve práticas e medidas que garantem a segurança das informações pessoais, evitando que sejam acessadas, compartilhadas ou usadas indevidamente. 

Com o avanço da tecnologia, as empresas passaram a armazenar grandes quantidades de dados, como informações financeiras, de saúde e até mesmo preferências de consumo. Isso aumenta a responsabilidade de proteger esses dados contra ameaças como ciberataques, roubos de identidade e vazamentos de informações.

No ambiente empresarial, é essencial adotar políticas e ferramentas que assegurem a privacidade de dados e que utilizem tecnologias como criptografia e gerenciamento de riscos para prevenir o acesso indevido. 

A cibersegurança também desempenha um papel vital, pois inclui estratégias que monitoram, detectam e respondem a incidentes que possam comprometer a integridade das informações. 

Dessa forma, a proteção de dados se tornou uma prioridade para empresas que desejam manter a confiança de seus clientes e garantir a segurança de suas operações.

Leia também: Segurança móvel: 6 dicas para proteger seus dados contra invasões

O que é LGPD e para que serve? 

Em 14 de agosto de 2018, a Lei nº 13.709/2018, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), foi sancionada no Brasil após mais de 8 anos de discussões. Ela é semelhante ao GDPR (General Data Protection Regulation) aplicado em outros países, como os da União Europeia.

Um dos pontos mais importantes da LGPD é garantir o controle dos cidadãos sobre seus dados e exigir que as empresas informem, de maneira clara e acessível, como essas informações serão tratadas. O prazo para a adaptação das empresas à lei foi estabelecido para fevereiro de 2020.

Desde então, a LGPD se consolidou rapidamente no Brasil. A Emenda Constitucional 115, de 2022, elevou a proteção de dados ao status de direito. A ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) teve um papel fundamental, não apenas regulamentando a lei, mas também fiscalizando e aplicando sanções. Além disso, o Poder Judiciário tem interpretado e aplicado a LGPD em diversas decisões.

O que diz a Lei de Proteção de Dados?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger a privacidade e a liberdade das pessoas, regulando como os dados pessoais são tratados por empresas e governos, seja de forma física ou digital. A LGPD exige que as atividades de tratamento de dados sigam princípios como finalidade, adequação, transparência, segurança e prevenção.

Dados pessoais são informações que identificam alguém, como nome, CPF, e-mail, entre outros. Já os dados sensíveis incluem aspectos como origem racial, religião e saúde, e demandam mais cuidado.

Os dados públicos podem ser usados sem novo consentimento, desde que seja para uma finalidade legítima. Se forem compartilhados com outras organizações, é necessário um novo consentimento.

A lei também trata de dados anonimizados, ou seja, dados que foram modificados para que não possam ser ligados a uma pessoa específica. Quando não é possível identificar o titular, a LGPD não se aplica.

Leia também: O que é autenticação de dois fatores (2FA)? Entenda como funciona, para que serve e como usar no celular corporativo

Por que se preocupar com a proteção de dados da sua empresa?

Preocupar-se com a proteção de dados na sua empresa é essencial para garantir a segurança das informações de clientes, colaboradores e parceiros, evitando perdas financeiras e danos à reputação. 

O vazamento de dados pode gerar penalidades severas, multas e, principalmente, a perda de confiança de clientes e stakeholders. Além disso, seguir normas de privacidade de dados e implementar boas práticas de cibersegurança ajudam a prevenir fraudes.

A proteção de dados também envolve conformidade com a LGPD, que exige das empresas um alto padrão de transparência e responsabilidade. Implementar políticas de proteção de dados robustas demonstra um compromisso com a ética e a segurança, além de garantir que a empresa esteja preparada para lidar com desafios digitais.

Quais são os principais elementos da proteção de dados?

Pessoa digitando em laptop com ícone de escudo na tela, simbolizando proteção de dados em ambiente digital.

  • Confidencialidade: garantir que os dados sejam acessíveis apenas às pessoas autorizadas. Isso é alcançado por meio de controle de acesso, criptografia e segurança física.
  • Integridade: assegurar que os dados estejam completos e corretos, evitando alterações não autorizadas. Isso envolve monitoramento de dados e auditorias regulares.
  • Disponibilidade: garantir que os dados estejam acessíveis quando necessário, evitando interrupções de serviço e implementando backup e recuperação de desastres.
  • Transparência: informar claramente sobre como os dados são coletados, usados e protegidos. Isso é feito através de políticas de privacidade e notificações claras.
  • Consentimento: obter autorização explícita para coletar e utilizar dados pessoais.
  • Segurança: adotar medidas preventivas contra ciberataques e vazamentos de dados, incluindo o uso de firewalls, antivírus e outras ferramentas de cibersegurança.
  • Compliance: assegurar que a empresa esteja em conformidade com regulamentos e leis relacionadas à proteção de dados, como a LGPD e o GDPR.
  • Gestão de riscos: identificar, avaliar e mitigar riscos associados ao tratamento de dados pessoais. Isso envolve a criação de planos de contingência e a realização de análises de impacto.
  • Educação e treinamento: capacitar funcionários para entender e aplicar as políticas de proteção de dados, promovendo uma cultura de segurança da informação.
  • Responsabilidade e prestação de contas: manter registros e documentação sobre o tratamento de dados para demonstrar conformidade e responsabilidade, incluindo a resposta a incidentes de segurança corporativa.

Estatística sobre proteção de dados

De acordo com informações do Comitê Gestor de Internet No Brasil (CGI), 42% dos internautas com 16 anos ou mais se disseram “muito preocupados” com a coleta e uso de seus dados pessoais em sites e aplicativos, enquanto 25% estão “preocupados”. A atenção é ainda maior com dados sensíveis, como biometria e informações de saúde.

Em 2021, 36% das empresas realizaram reuniões sobre privacidade, com maior frequência em grandes e médias empresas. Apenas 23% das empresas têm um departamento dedicado à proteção de dados, majoritariamente em empresas de médio e grande porte.

Nos órgãos públicos, a capacitação em LGPD para funcionários de TI foi mais comum no Judiciário (91%) e no Ministério Público (82%), com menor incidência em prefeituras do interior (24%) comparado às capitais (63%).

A pesquisa “O cenário da Segurança Cibernética no Brasil em 2024” da ManageEngine, que abrange Brasil, Argentina, Colômbia e México, revela que 38% das empresas brasileiras utilizam inteligência artificial em todas as suas soluções de cibersegurança, o maior índice entre os países analisados.

Embora 81% dos entrevistados afirmem estar totalmente em conformidade, 14% pretendem alcançar essa meta até o final de 2024. Os principais desafios enfrentados pelas empresas incluem atender às exigências de conformidade do setor (41%), gerenciar o controle de dados compartilhados com parceiros (38%) e enfrentar dificuldades na elaboração de relatórios de conformidade (34%).

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Como evitar a interceptação de dados?

Implementar sistemas tecnológicos para prevenir o roubo ou desvio de dados protege tanto o valor material quanto a imagem da empresa. É preciso atentar para ameaças como backdoor, DoS, clickjacking, scarewares e phishing, que podem comprometer a segurança. 

Além de fazer com que profissionais de TI conheçam esses termos, é importante que outros colaboradores também estejam cientes. As melhores estratégias incluem:

Contrate um especialista em cibersegurança

Nunca foi tão importante contar com um profissional dessa área quanto atualmente. Com o conhecimento técnico e prático dos especialistas, as chances de sofrer ataques são reduzidas drasticamente.

Tome cuidado com as permissões dos usuários

Ataques através de backdoors (falhas no sistema) são comuns, mas muitos deles ocorrem pela “porta da frente”, ou seja, graças à falta de atenção dos usuários. É essencial que cada colaborador tenha acesso apenas às informações estritamente necessárias ao seu trabalho, de modo a evitar esse tipo de falha.

Mantenha contas profissionais e pessoais separadas

Misturar informações do trabalho com as pessoais é algo muito sério. Por isso, o ideal é que o e-mail pessoal seja diferente do profissional, já que se houver uma invasão no primeiro, as informações da empresa também não cairão em mãos erradas, o que poderia trazer sérias consequências. O mesmo vale para o celular corporativo.

Adicione camadas de proteção extra aos dados em backup

No Brasil, 95% das vítimas de ransomware relataram que seus backups foram atacados, e 58% desses ataques foram bem-sucedidos. Esses dados são apontados pela Sophos, uma empresa britânica de segurança. O ransomware é um software criado para sequestrar dados e extorquir a vítima.

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Proteja seus dados e a reputação da sua empresa com o E-Sign da Sumus

Proteger dados pessoais é essencial para qualquer indivíduo, mas para uma empresa, tem uma importância ainda mais crítica. Além do risco de perdas financeiras significativas em caso de vazamentos de dados, empresas podem sofrer sanções legais severas e danos irreparáveis à sua reputação.

Com o módulo E-Sign do Sumus Concept, você garante a segurança e a conformidade legal da gestão dos seus documentos digitais. Ao automatizar o processo de coleta de assinaturas e armazenar os arquivos de forma segura, o E-Sign reduz significativamente o risco de vazamentos e garante que sua empresa esteja em conformidade com as leis de proteção de dados.

Outras vantagens do E-Sign:

  • Agilidade: envio automático de documentos por e-mail e coleta de assinaturas online.
  • Segurança: armazenamento seguro dos arquivos em formato PDF e conformidade com as leis de segurança.
  • Prática: gestão centralizada e fácil de usar dos seus documentos digitais.

 

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