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O que é ESG? Entenda como as práticas podem ser fundamentais para o seu negócio

Fotografia de uma mão pintada de verde segurando uma planta.

ESG refere-se a critérios ambientais, sociais e de governança usados para avaliar o desempenho de uma empresa em termos de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Saiba mais!

É fundamental que os empresários compreendam e apliquem os princípios do ESG em suas empresas. 

Mais do que apenas maximizar lucros, as organizações devem se esforçar para serem socialmente conscientes, ambientalmente sustentáveis e bem gerenciadas. Neste sentido, o ESG não apenas define critérios para avaliar o desempenho empresarial, mas também reflete uma mudança de paradigma na maneira como os negócios são conduzidos. 

Em um contexto em que a sustentabilidade e a responsabilidade social são cada vez mais valorizadas pelos consumidores, investidores e sociedade em geral, a adoção do ESG não é apenas uma escolha ética, mas também uma estratégia inteligente para garantir a longevidade e o sucesso dos negócios no longo prazo.

O que é ESG?

ESG é uma sigla que representa os critérios usados por investidores e empresas para avaliar o desempenho e o impacto de uma empresa além dos aspectos financeiros tradicionais. Esses critérios incluem boas práticas que visam definir se essa empresa é socialmente consciente, ambientalmente sustentável e bem gerenciada. 

A sigla ESG representa, em inglês, as palavras Environmental Social Governance. Em português: Governança Social e Ambiental. O ESG procura mensurar se os negócios são viáveis para investimentos e capazes de gerar impactos positivos, não apenas financeiramente, mas também para a sociedade e para o meio ambiente. 

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Origem e história do ESG

Apesar de estar muito em alta nos últimos anos, o ESG na verdade é um conceito com cerca de 20 anos de história. Compreender as raízes destas ideias é importante para entender o que busca esse movimento e quais são os passos futuros. 

A expressão Environmental Social Governance apareceu pela primeira vez em 2004, em um documento produzido pelo Banco Mundial em parceria com a ONU (Organização das Nações Unidas) e com instituições financeiras de 9 países. 

A publicação, intitulada Who Cares Wins (Ganha quem se importa) proveio de uma convocação do então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, endereçada a 50 CEOs de grandes instituições financeiras mudo afora. Ele buscava uma resposta das organizações sobre como integrar os pilares do ESG ao mercado de capitais.
O documento, que este ano completa 20 anos, estabeleceu as bases para o investimento sustentável, e tem recebido cada vez mais visibilidade no ambiente empresarial. 

Quais os 3 pilares do ESG?

Os 3 pilares do ESG estão expressos na própria sigla: Environmental (meio ambiente), Social (sociedade) e Governance (governança). Para entender cada um deles em detalhes, confira a explicação.

Environmental (Ambiental)

Esse critério do ESG visa analisar e mensurar o comprometimento das organizações com a sustentabilidade e a preservação ambiental. Neste critério, são observadas práticas relacionadas ao uso de recursos naturais, mitigação das mudanças climáticas, gestão de resíduos, eficiência energética, conservação da biodiversidade, entre outros. 

Empresas com foco em ESG ambiental geralmente procuram reduzir sua pegada de carbono, promover a reciclagem e a reutilização de recursos, utilizar fontes de energia limpas e adotar práticas sustentáveis em geral.

Social

Esse aspecto do ESG envolve questões relacionadas aos impactos sociais da empresa, incluindo relações com funcionários, clientes, fornecedores e comunidades locais. 

São analisadas práticas ligadas à diversidade e inclusão, direitos humanos, saúde e segurança no local de trabalho, bem-estar dos funcionários e envolvimento com a comunidade são considerados importantes.

Questões como planos de previdência, benefícios aos funcionários e o pagamento de salários justos são de grande importância para o ESG. 

Governance (Governança)

Por último, o ESG também preocupa-se com a estrutura de governança da empresa. Aqui, observa-se a composição e independência do conselho de administração, a transparência nas divulgações financeiras, as práticas de remuneração executiva, a gestão de riscos e a ética empresarial. 

Uma boa governança corporativa visa garantir que a empresa seja gerida de forma responsável e com prestação de contas aos acionistas e outras partes interessadas, como funcionários e clientes. 

Leia também: Sustentabilidade nos negócios: práticas conscientes podem ajudar empresas

Qual a importância do ESG?

O ESG desempenha um papel fundamental na promoção da sustentabilidade ambiental e na criação de valor econômico a longo prazo, tendo benefícios mensuráveis para o planeta e para a economia.

Para o planeta 

Para o planeta, as práticas ESG são realmente essenciais, já que incentivam um desenvolvimento sustentável, preocupado em mitigar os danos causados ao meio ambiente.

Os critérios ambientais do ESG estimulam as empresas a adotarem práticas que visam conservar os recursos naturais, mitigar as mudanças climáticas e proteger a biodiversidade. 

Isso implica que as organizações devem considerar cuidadosamente o impacto de suas operações nos ecossistemas frágeis, além de contribuir para a redução da poluição do ar, da água e do solo, e também para a produção de menos resíduos, priorizando a reciclagem ou reutilização dos materiais descartados.

Isso é crucial para enfrentar os desafios ambientais globais, como a degradação ambiental, o esgotamento dos recursos naturais e as emissões de gases de efeito estufa.

Para a economia

Na economia, as práticas ESG trazem benefícios enormes para a gestão de risco, a construção de reputações de marca positivas e o acesso ao capital de investidores.

A consideração de critérios ESG ajuda as empresas a identificar e gerenciar melhor os riscos relacionados a questões ambientais, sociais e de governança. Isso inclui riscos regulatórios, de reputação e operacionais, que podem ter impacto significativo nos resultados financeiros das empresas a longo prazo.

Além disso, as empresas que demonstram compromisso com práticas sustentáveis e responsáveis muitas vezes desfrutam de uma reputação mais positiva entre os consumidores, investidores e outras partes interessadas. Isso pode resultar em maior lealdade dos clientes, atratividade para investidores conscientes e vantagem competitiva no mercado.

Investidores estão cada vez mais direcionando capital para empresas que demonstram um forte desempenho ESG, visto que essas empresas são consideradas menos arriscadas e mais resilientes a longo prazo.

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Vantagens do ESG para as empresas 

Aderir à práticas ESG pode trazer diversos benefícios e vantagens para a sua empresa. 

Em primeiro lugar, o ESG traz uma considerável melhora para a reputação e a credibilidade da sua organização. Os consumidores, parceiros e investidores passarão a enxergá-la como uma empresa que busca ter um impacto positivo no ambiente e sociedade onde está inserida. 

Esses valores são de extrema importância na atualidade, e podem levar a um aumento nas vendas e nos investimentos recebidos. Além disso, a melhora na reputação ajuda a fidelizar os clientes e atrair mais investidores, que se sentirão mais seguros em confiar na sua empresa. 

O ESG também contribui para a produtividade da equipe e retenção de talentos, já que muitas das práticas sociais focam em criar um clima organizacional positivo e oferecer compensações justas pelo trabalho. 

Algumas das práticas sustentáveis, como a redução e reciclagem de resíduos, por exemplo, também têm um impacto positivo na redução dos custos de produção das organizações. 

O ESG também permite acesso a linhas de crédito especiais. Muitos bancos e instituições financeiras hoje fornecem opções exclusivas para organizações com boas avaliações de ESG. 

Por fim, todas essas vantagens juntas garantem a você maior competitividade no mercado, colocando-se à frente dos concorrentes na reputação, transparência, inovação e retenção de talentos.

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Como implementar ESG na empresa

Implementar práticas ESG na empresa é um processo que requer comprometimento e planejamento.

1. Avaliação Inicial 

Comece o processo avaliando as práticas atuais da sua empresa em relação aos critérios ESG. Lembre-se dos pilares do conceito: meio ambiente, social e governança. Para cada um deles, responda essas perguntas:

  • O que a sua empresa já faz para atender esses critérios?
  • O que outras empresas do mesmo segmento que o seu fazem para atender esses critérios?
  • O que você poderia fazer no futuro?
  • Como isso poderia ser viabilizado? 

2. Comprometimento e engajamento 

Muitas das práticas ESG exigem bastante investimento, não apenas monetário, mas também de energia e de tempo. Para isso, é importante que todos na organização estejam comprometidos com esses objetivos, especialmente a alta administração e os principais stakeholders.

O ESG precisa ser integrado à estratégia de negócios da empresa. Ouvir as preocupações e sugestões que funcionários, clientes e fornecedores têm a oferecer também é essencial na implementação destas práticas. 

3. Metas e indicadores de desempenho

Estabeleça metas específicas e mensuráveis relacionadas aos critérios ESG e desenvolva indicadores de desempenho para acompanhar o progresso ao longo do tempo. Isso ajudará a manter a empresa responsável e a garantir que as metas sejam alcançadas.

4. Planejamento e integração

Planeje formas de integrar as considerações ESG em todas as áreas da empresa, desde o desenvolvimento de produtos e serviços até a cadeia de suprimentos e as operações do dia a dia. 

Isso pode incluir, por exemplo, a implementação de políticas de sustentabilidade, programas de diversidade e inclusão, e práticas de governança corporativa transparentes.

Neste momento, é importante levar em conta a sua avaliação inicial. Entenda o que outras empresas do setor fazem e como fazem, aplicando as soluções já encontradas ao seu contexto de atuação. 

É importante “fazer a lição de casa” e planejar muito bem as ações, para que a implementação seja mais simples e livre de erros. 

5. Implantação e monitoramento contínuo

Após decidir quais práticas ESG funcionam no seu contexto e planejá-las a fundo, chegou a hora de colocá-las em uso. É claro que o processo de implementação é único a depender de quais mudanças estão sendo feitas e qual o seu contexto empresarial. 

Independente disso, é importante manter algumas regras em mente.6

Em primeiro lugar, a comunicação e a transparência deverão reger todas as decisões que serão tomadas. Afinal, este é um dos princípios mais importantes do ESG, a governança responsável e transparente. 

Comunique abertamente os esforços da empresa em relação ao ESG para todas as partes interessadas. Isso pode incluir relatórios de sustentabilidade, divulgação de informações sobre práticas sociais e ambientais e participação em iniciativas de transparência e prestação de contas.

Lembre-se também da importância do monitoramento e da revisão contínua. A implementação do ESG é um processo contínuo que requer monitoramento e revisão regulares. Avalie regularmente o desempenho da empresa em relação aos critérios ESG, faça ajustes conforme necessário e continue buscando maneiras de melhorar.

Leia também: Como melhorar a comunicação entre seus funcionários

Greenwashing: qual a relação com ESG?

Greenwashing é uma prática na qual uma empresa, organização ou indivíduo tenta dar a falsa impressão de que suas políticas, produtos ou serviços são mais ecológicos ou socialmente responsáveis do que realmente são. 

Essa prática é muitas vezes usada como uma estratégia de marketing para melhorar a imagem da marca ou atrair consumidores e investidores que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.

A relação entre greenwashing e ESG é que o greenwashing representa uma violação dos princípios fundamentais do ESG. Enquanto o ESG promove a transparência, a prestação de contas e a adoção de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis, o greenwashing envolve enganar deliberadamente os stakeholders ao exagerar ou distorcer as iniciativas ecológicas e sociais de uma empresa.

Quando uma empresa se envolve em greenwashing, ela está essencialmente violando os princípios de governança corporativa, sendo desonesta com seus stakeholders e potencialmente colocando em risco sua reputação e credibilidade. 

Isso pode ter consequências financeiras e legais para a empresa, além de minar a confiança dos consumidores e investidores no ESG como uma métrica confiável para avaliar o desempenho e o impacto das empresas.

Erros para não cometer ao implantar o ESG na empresa

Ao implantar o ESG  na empresa, é importante evitar certos erros que podem comprometer o sucesso da iniciativa e prejudicar a reputação da organização.

  • Não ter o comprometimento da Alta Administração: O ESG deve ser liderado de cima para baixo. Se a alta administração não estiver comprometida com a iniciativa, é menos provável que ela seja bem-sucedida. 
  • Faltar com Transparência: Transparência é fundamental quando se trata de ESG. Ocultar informações ou tentar enganar os stakeholders pode minar a credibilidade da empresa e comprometer a confiança dos investidores, clientes e funcionários.
  • Focar exclusivamente em Marketing e Relações Públicas: O ESG não deve ser utilizado apenas como uma ferramenta de marketing e relações públicas. As empresas devem adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis de forma genuína, em vez de apenas tentar melhorar sua imagem.
  • Não mensurar ou monitorar as práticas de ESG: Sem métricas claras e um sistema de monitoramento robusto, é difícil avaliar o progresso e o impacto das iniciativas ESG. É importante definir indicadores de desempenho relevantes e acompanhar regularmente os resultados.
  • Fazer greenwashing: Como mencionado anteriormente, greenwashing (tentar dar uma falsa impressão de sustentabilidade) é prejudicial ao ESG. As empresas devem evitar exagerar ou distorcer suas iniciativas ESG e serem transparentes sobre suas práticas e impactos.

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