Companhias Procuram gerenciar uso do celular

Diário do Comércio – Rio Grande do Sul
Patricia Knebel
Até 2015, a gestão dos serviços moveis deverá se refletir em uma economia de até 35% nos de telecom para as empresa, segundo previsões da consultoria de inteligência Gartner. Com o aumento da adesão aos smartphone no mundo corporativo e de ofertas de novos serviços, as companhias passam a se preocupar com o gerenciamento também dos gastos que envolvem a telefonia móvel, o que antes só acontecia na fixa.
“Na media em que as empresa se organizarem, é possível desenhar um perfil correto de uso e chegar se estão ocorrendo abusos”, observa o gerente de produtos e marketing da Sumus, Guilherme Lousada. A empresa realiza desde o controle interno dos usuários, gestão de contas, contratos e auditoria das faturas com operadoras.
Ele explica que, com o uso dos smartphones, os gastos passam a envolver não apenas as ligações realizadas, mas também o download de aplicativos e transmissão de dados. Em alguns casos, os colaboradores utilizam o celular corporativo para baixar jogos.
O Brasil ocupa o quinto colocação no mundo no uso de celulares. Em fevereiro eram 176,7 milhões de aparelhos, sendo 11,2 milhões dele com a tecnologia 3G, que permite acesso rápido á internet.
Para controlar os gastos, ele recomenda que as empresas, em um primeiro momento, procurem conscientizar os seus colaboradores sobre o uso racional da infra-estrutura. Todos devem ter conhecimento das ferramentas de controle utilizadas e o objetivo.
Para garantir o controle, a Sumus importa para o seu sistema a conta telefônica, organiza e faz com as informações cheguem até os gestores através de relatórios ou do portal Web. A gestão permite, por exemplo, que os funcionários validem o uso, apontando no relatório as ligações particulares. Dependendo da política da empresa, esse custo é debitado na conta do colaborador. “Hoje quase 100% dos nossos clientes fazem esse tipo de controle. As empresa que fazem muito uso da telefonia móvel estão preocupadas com os gastos”, revela Lousada.
Ele explica que esse cuidado é ainda mais importante na medida em que as empresas costumam fazer uma negociação com a operadora baseada em perfil de uso.