Como usar o celular corporativo de forma consciente

Entenda como tirar proveito desta ferramenta de trabalho que, muitas vezes, gera despesas desnecessárias para a empresa

É praticamente impossível pensar o mundo dos negócios nos dias de hoje sem o uso do celular. A ferramenta, que muitas vezes substitui por completo até o computador, se tornou uma necessidade básica para gestores, executivos de vendas e demais profissionais que passam boa parte do seu tempo na rua, atendo clientes e fornecedores.
Por conta disso, é comum que as empresas cedam para os funcionários um smartphone com um plano corporativo, que pode incluir dados, mensagens de textos e minutos de ligação para a comunicação.
Contudo, embora essa seja apenas mais uma ferramenta de trabalho, é comum vermos muitos colaboradores misturarem as coisas e usarem o celular corporativo para fins pessoais.
Para quem cuida da gestão de contas e não conta com um software adequado para identificar esse tipo de excesso fica quase impossível rastrear e identificar quem são as pessoas que estão destoando em meio aos colegas de trabalho.
Se você possui um celular corporativo, é preciso ficar atento às regras de boas maneiras sobre o uso do aparelho e da conta da empresa. Aqui vão algumas dicas.

Em primeiro lugar: use apenas para trabalho

Antes de tudo, lembre-se que o celular corporativo é uma ferramenta de propriedade da empresa em que você trabalha, assim como o seu computador que fica em sua mesa de trabalho.
Portanto, utilizá-lo durante a semana à noite ou nos finais de semana para navegar ou checar informações pessoais é algo que você deve evitar.
Se a empresa na qual você trabalha tiver uma política clara sobre o que pode e o que não pode ser feito com o celular corporativo, então caso você faça algo de errado, saiba que você está sujeito a advertências, descontos e até mesmo demissão por conta do mau uso.
Ou seja, é melhor não dar margem para punições. Contudo, essa regra é válida apenas caso a empresa tenha uma política clara sobre o uso de celular corporativo.
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Bom senso é fundamental

Caso a empresa não tenha uma política de uso do celular corporativo, o bom senso é que deve imperar. Fazer uma ou duas ligações pessoais breves ao longo do mês não é um problema, por exemplo.
Entretanto, extrapolar os seus minutos de ligação e ter na lista diversas chamadas para uso pessoal pode fazer com que a empresa chame a sua atenção.
No caso de empresas com gestão de contas de telefonia, esse cuidado deve ser ainda maior, uma vez que é possível identificar os valores gastos por cada pessoa do setor.
Se os seus tiverem muita acima da média dos demais, o benefício poderá ser cortado e todos os seus colegas serão penalizados. Portanto, se perceber algo de errado, da mesma forma, informe aos seus gestores.

Contrate serviços de gestão de contas

Essa dica é voltada para os gestores que cuidam do pagamento das contas de celular corporativo. Empresas como a Sumus, por exemplo, são especializadas em implantar sistemas que permitem controlar o perfil de usuário de cada funcionário que recebe um aparelho.
Assim, por exemplo, as necessidades de um executivo de vendas são diferentes das de um gerente de fábrica. Ambos podem ter cotas diferentes e limites de uso diferentes.
Vale lembrar que, nesse caso, é de suma importância que os colaboradores sejam conscientizados sobre o quanto o mau uso do celular impacta nos gastos da companhia.
Há muitas pessoas que não se dão conta do mal que estão fazendo ao usar de forma indiscriminada o aparelho com ligações para familiares ou ainda consumindo toda a franquia de dados disponível.

Pense na segurança: você pode expor sua empresa

Outro fator importante a ser observado é a segurança. De certa forma, ao usar um celular corporativo é como se você levasse um pedaço do arquivo da sua empresa para a rua – e lá ele está sujeito a furtos, roubos e danos.
Portanto, cobre de seus gestores que ofereçam ferramentas de segurança para proteção dos dados do celular.
Se não houver nada disponível, redobre você os cuidados para que todas as informações não caiam em outras mãos.
Os bandidos sabem que, muitas vezes, celulares corporativos podem conter dados bancários e outras informações confidenciais, que podem ser valiosas para algum concorrente. Portanto, tome cuidado para não ser mais uma vítima.

Não baixe aplicativos proibidos

Pense da seguinte forma: qual a justificativa para você ter jogos instalados em um celular que é destinado única e exclusivamente ao trabalho? Nenhuma, não é mesmo? E é exatamente assim que tem que ser.
Para essa finalidade, use o seu celular pessoal, onde você pode baixar o que bem entender. Além disso, há riscos de segurança por baixar qualquer coisa.
É o caso dos apps que solicitam permissões de acesso a elementos como câmera ou lista de contatos. Será que você precisa mesmo comprometer os dados da empresa apenas para satisfazer o seu impulso de acessar uma rede social ou algo assim? Provavelmente a resposta é não.
Apps cuja fonte de download seja desconhecida também devem ser evitados. Se for necessário, peça permissão para o responsável pelo setor de TI ou ao seu gestor para se certificar que não há nada de errado com o aplicativo.

Não abuse da liberdade

Em linhas gerais, a regra principal para o uso do celular corporativo é ter bom senso e não abusar da liberdade que lhe foi concedida. Quando você recebe um aparelho e um plano de telefonia para seu uso, a empresa presume que está te entregando um benefício que você deve usar a seu favor para o trabalho.
Qualquer coisa além disso não é honesto da sua parte e pode impactar de forma considerável nos gastos da empresa. Se todos trabalharem direito, problemas como esse não vão ocorrer. Vai dizer que não é bem melhor assim?