A diferença entre despesas fixas e variáveis é que as fixas permanecem constantes, como aluguel, enquanto as variáveis mudam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima. Continue lendo para saber mais!
Toda empresa, independentemente do porte, precisa gerenciar suas despesas de forma estratégica. Saber a diferença entre despesas fixas e variáveis é apenas o começo. Mais do que entender os conceitos, é necessário avaliar como esses custos impactam o fluxo de caixa e a lucratividade a longo prazo.
Despesas fixas, como aluguel e salários, oferecem previsibilidade, mas também demandam um controle rigoroso para não comprometer o orçamento empresarial, especialmente em períodos de menor receita.
Por outro lado, despesas variáveis exigem atenção constante, pois estão diretamente ligadas ao desempenho operacional. Quando a produção aumenta, esses custos sobem, mas em momentos de baixa, podem ser reduzidos para equilibrar o caixa. Criar um planejamento financeiro que equilibre ambos os tipos de despesas é fundamental para garantir a saúde da empresa e evitar surpresas indesejadas.
O que são despesas fixas e despesas variáveis?
As despesas fixas e variáveis são conceitos essenciais para a gestão financeira de qualquer empresa. Compreender essas classificações permite que diretores financeiros tomem decisões mais precisas, garantindo o equilíbrio entre custos e receitas.
A correta definição e análise dessas despesas assegura o controle do fluxo de caixa e evita problemas no planejamento financeiro.
Despesas fixas
Despesas fixas, como o nome indica, são aquelas que permanecem constantes, independentemente do volume de produção ou vendas. Exemplos incluem aluguel, salários e contas a pagar, como água, luz, internet e impostos.
Essas despesas não variam com o desempenho do negócio e devem ser quitadas de forma recorrente, independentemente do faturamento mensal.
Embora previsíveis, podem ocorrer oscilações pontuais, como aumento no consumo de energia ou mudanças na equipe. Para manter o controle, gestores podem adotar medidas como tarifação telefônica ou campanhas de uso consciente de recursos.
Despesas variáveis
As despesas variáveis, por outro lado, mudam conforme o volume de produção ou vendas. Se uma empresa aumenta a fabricação de peças em resposta a uma alta demanda, o custo com matéria-prima também aumenta.
Da mesma forma, esses gastos tendem a cair quando a demanda diminui, já que estão diretamente relacionados à atividade operacional. O controle de insumos exige um planejamento flexível, pois pode variar significativamente a cada período.
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Qual a diferença entre despesas fixas e variáveis?
Despesas fixas
- Mantêm-se inalteradas, seja qual for o nível de produção ou vendas;
- Exemplos: salários, contas de água, aluguel, luz, internet e impostos;
- Previsíveis e geralmente não variam de mês para mês;
- Necessitam de pagamento regular, mesmo com oscilações no faturamento.
Despesas variáveis
- Mudam conforme o volume de produção, vendas e outros fatores operacionais, como uso de insumos, custos logísticos e até flutuações de preços de fornecedores;
- Também podem ser impactadas por sazonalidade, promoções ou campanhas de marketing, e até condições econômicas externas, como inflação ou câmbio;
- Requerem ajustes dinâmicos no planejamento, pois acompanham a demanda de mercado e oscilações operacionais.
Importância das despesas fixas e variáveis
Distinguir entre despesas fixas e variáveis é fundamental para uma gestão financeira eficiente, tanto para empresas quanto para indivíduos. Ao separar esses custos, é possível calcular com precisão o capital necessário para manter as operações funcionando e estabelecer uma margem de lucro adequada.
Além disso, essa distinção permite prever despesas futuras com mais assertividade, ajustando projeções financeiras de acordo com as flutuações nas despesas variáveis e a constância das fixas.
Essa divisão também facilita a identificação de gastos que podem ser reduzidos, otimizando o controle de custos. Ao monitorar as despesas regularmente e compará-las com o planejamento, gestores conseguem identificar desvios e corrigi-los antes que afetem negativamente o fluxo de caixa. Além disso, a análise de custos revela tendências financeiras importantes, permitindo decisões informadas e baseadas em padrões de comportamento de custos ao longo do tempo.
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5 passos para categorizar as despesas fixas e variáveis da sua empresa
Saber exatamente onde alocar cada custo e analisar como eles impactam sua empresa não só facilita o controle orçamentário, mas também permite uma compreensão mais precisa do fluxo de caixa e da saúde financeira. Siga estes cinco passos para uma classificação eficaz:
1. Revisão dos registros financeiros
Analise detalhadamente todos os registros financeiros da empresa, incluindo despesas recorrentes, extratos bancários e relatórios de contabilidade de custos para identificar padrões de gastos.
2. Classificação por categoria e propósito
Organize as despesas com base no tipo e finalidade, separando custos operacionais (aluguel, salários) de gastos variáveis (matéria-prima, logística).
3. Colaboração com as equipes de cada departamento
Trabalhe com os gestores de cada setor para entender melhor como e por que certos gastos ocorrem, garantindo que todas as despesas sejam corretamente classificadas.
4. Condução de pesquisas e benchmark
Compare suas despesas com empresas do mesmo setor, conduzindo pesquisas e analisando dados de mercado (benchmark) para identificar tendências e possíveis áreas de economia.
5. Avaliação da viabilidade financeira
Revise a capacidade da empresa de manter ou ajustar essas despesas, verificando a viabilidade financeira com base nas projeções de receita e metas de crescimento.
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Como fazer uma gestão de despesas e manter um controle eficiente?
Para estabelecer um controle financeiro eficaz, comece criando políticas claras sobre como, quando e por quem os recursos da empresa podem ser utilizados. Confira mais algumas dicas a seguir:
Identificação das despesas
Comece por identificar e categorizar todas as despesas da empresa, diferenciando entre fixas e variáveis. Isso permite um entendimento claro dos custos e ajuda a determinar quais despesas precisam de mais atenção.
Avaliação e cálculo
Avalie o impacto de cada tipo de despesa no orçamento da empresa e calcule os valores reais gastos. Esse passo é essencial para entender onde os recursos estão sendo alocados e identificar áreas de possível economia.
Planejamento e projeção
Desenvolva um planejamento financeiro que inclua a projeção de despesas futuras. Utilize as informações obtidas nas etapas anteriores para prever gastos e ajustar o orçamento conforme necessário.
Avaliação estratégica
Realize uma avaliação estratégica regular das despesas para garantir que estão alinhadas com os objetivos financeiros da empresa, incluindo a revisão das políticas de despesas e o ajuste das estratégias conforme a evolução do negócio.
Implementação de normas de compliance
Estabeleça e implemente normas de compliance para garantir que todas as despesas estejam em conformidade com as políticas internas e regulamentações externas. Isso reduz o risco de gastos não autorizados e garante maior controle.
Estratégia de redução de custos
Desenvolva e implemente estratégias para reduzir custos desnecessários. Analise as despesas para identificar áreas onde cortes podem ser feitos sem comprometer a operação e o crescimento da empresa.
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