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Desbloquear smartphones por reconhecimento facial é seguro?

Última atualização: 30/08/2024 12:08:09

Pessoa usando reconhecimento facial para desbloquear smartphone, destacando a tecnologia no dia a dia.

Descubra se essa tecnologia inovadora deve ser utilizada em seu smartphone

O desenvolvimento da tecnologia trouxe uma série de novidades e recursos aos celulares, que são verdadeiros computadores de bolso, e desbloquear smartphones com reconhecimento facial já é uma realidade.
Quem utiliza esse recurso ou já viu como funciona deve achar curioso, prático e interessante, mas você já parou para pensar se é seguro? Será que uma foto pode ser usada para o desbloqueio? Ele é fácil de ser fraudado?
Vamos entender melhor de onde veio essa tecnologia, como ela funciona e descobrir se há segurança ou não neste recurso digno de filmes futuristas das décadas passadas.

Desde quando desbloquear smartphones com reconhecimento facial é possível?

Desde meados de 2011, quando o Android Ice Cream Sandwich (versões de 4.0 a 4.0.4) introduziu o reconhecimento facial, à época chamado de Face Unlock, como uma alternativa para desbloquear o smartphone.
Porém, foi em 2017, com o lançamento do iPhone X, que a possibilidade de desbloquear o aparelho apenas ao olhar para a câmera se tornou uma febre, algo que ainda não tinha acontecido até então, graças às experiências negativas obtidas.
No Android Ice Cream Sandwich, o recurso existia mas não era tão seguro, já que era possível fraudá-lo com fotos. Isso que levou a uma recepção negativa por parte da crítica especializada na época. Por isso, o assunto ficou em baixa durante um tempo, até o lançamento da Apple.
De lá para cá, boa parte dos smartphones passou a incorporar a tecnologia, porém de maneira diferente ao que ocorria com o Face Unlock, de modo a torná-lo mais seguro.
Veja também – Cibersegurança: 05 riscos que você precisa tomar cuidado

Afinal de contas, desbloquear smartphones por reconhecimento facial é seguro?

Sim, embora algumas tecnologias sejam mais seguras do que as outras. Isso depende do aparelho escolhido e dos processos utilizados para o desbloqueio. Confira maiores detalhes sobre as duas principais:
Mulher com smartphone na mão, apontando-o para o rosto. Ao lado, um cadeado de segurança
Face ID (iOS – Apple)
A tecnologia que fez com que desbloquear smartphones com o reconhecimento do rosto voltasse aos holofotes se mostra como uma das mais seguras disponíveis.
O sistema de câmera utilizado em iPhones recentes (a partir do iPhone X, especificamente) é chamado de TrueDepth e consiste nas seguintes tecnologias:

  • Projetor de pontos: mais de 30.000 pontos invisíveis são projetados na face do usuário para, assim, construir um mapa facial único.
  • Flood illuminator: a tradução livre para o termo é “iluminador de inundação”, o que fica um pouco estranho em português, mas sua tecnologia se baseia no uso de luz infravermelha para ajudar a identificar a face, mesmo em ambientes escuros.
  • Câmera infravermelha: lê o padrão de pontos do mapa facial, captura uma imagem em infravermelho e envia-a para o Secure Enclave (arquitetura avançada de segurança, que não pode ser acessada pelo sistema operacional e nem por qualquer outro aplicativo). Caso a imagem combine com os registros, então o aparelho é desbloqueado.

Devido à combinação de tecnologias envolvidas para a conclusão do processo, pode-se dizer que desbloquear smartphones da Apple (a partir do iPhone X) com reconhecimento facial é bem seguro.
De acordo com a empresa norte-americana, a probabilidade de uma pessoa aleatória desbloquear o smartphone usando o Face ID é de 1 em 1.000.000, enquanto o Touch ID (sistema proprietário de desbloqueio por impressão digital) traz a probabilidade de 1 em 50.000.
Logo, a ausência do leitor de impressão digital nos aparelhos recentes não se trata de uma questão puramente estética, mas também funcional, já que constatou-se que o Face ID era mais seguro que o Touch ID usado até então. Prova disso é que os novos iPhones já não possuem o tradicional botão Home.

Iris Scanner (Android – Samsung)

A fabricante sul-coreana, principal concorrente da Apple na atualidade, trouxe uma tecnologia diferente para desbloquear smartphones com reconhecimento facial, que é o Iris Scanner.
Sua primeira aparição ocorreu no Galaxy Note 7, e a partir de então, ele também esteve presente em todos os smartphones da linha S e também da linha Note, com exceção da família Galaxy S10, lançada recentemente.
O Iris Scanner pode ser reconhecido como uma das tecnologias de desbloqueio por reconhecimento facial mais seguras do Android, que diferente do que ocorre com a iOS, da Apple, pode ter seus recursos adaptados de acordo com cada fabricante que utiliza o sistema operacional.
O padrão da íris é similar à impressão digital, ou seja, virtualmente impossível de ser replicado, já que é uma característica única de cada pessoa. Por isso, a segurança do processo é bem alta.
Também era possível recorrer ao desbloqueio facial convencional em outros modelos, que conforme alegado pela própria Samsung, é menos seguro que padrões, PIN ou senhas tradicionais.
Além disso, modelos novos, como a linha S9 e Note 9, aliam o reconhecimento facial ao escaneamento de íris para tornar o processo mais rápido e preciso (não necessariamente mais seguro). Porém, a linha S10 abandonou a tecnologia de escaneamento de íris, graças ao design do aparelho.

Vale a pena usar o reconhecimento facial?

Sim. Os aparelhos citados apresentam bons níveis de segurança, principalmente da Apple, graças ao seu recurso inovador de mapeamento facial, o que torna o processo tão seguro quanto deve ser.
O leitor de íris, presente em alguns aparelhos da Samsung, também é muito seguro, embora haja vídeos na internet em que pessoas tiraram fotos de seus olhos, depois imprimiram a imagem, colocaram uma lente de contato sobre o olho e, assim, conseguiram desbloquear o aparelho.
Em relação aos outros fabricantes de smartphones e demais modelos da Samsung que apresentam tecnologias de reconhecimento facial, os níveis de segurança não são tão elevados, já que não há nenhum critério adicional envolvido no processo.
A Apple larga na frente em relação a desbloquear smartphones com reconhecimento facial, o que é importante para quem conhece a importância da proteção de dados e deseja contar com um recurso bastante seguro para utilizar seu smartphone.
A Samsung aparece um patamar abaixo, embora traga uma tecnologia interessante de escaneamento da íris, a qual, por sua vez, se destaca entre os outros métodos de reconhecimento facial e é, teoricamente, mais seguro que a impressão digital.
Assim como a internet das coisas desponta como uma tecnologia revolucionária, a inovação se aplica aos diferentes métodos que podem ser aplicados hoje em dia para o desbloqueio de smartphones, diferente das senhas tradicionais que eram usadas antigamente.
É importante pesquisar sobre o assunto e acompanhar o que é falado sobre ele, de modo a conferir a opinião pública e, assim, ficar tranquilo em relação ao método de desbloqueio utilizado.
Há opções de sobra para desbloquear smartphones, mas cuidado nunca é demais. Afinal, você pode ter dados de auditoria de contas, fotos importantes ou quaisquer outros conteúdos no celular, e mantê-los seguros é essencial, ainda mais em uma época em que dados são tão valiosos.

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