BYOD é a sigla para “Bring Your Own Device“, uma política que permite que funcionários usem seus próprios dispositivos móveis, como smartphones, tablets e laptops, para trabalhar na empresa. Saiba mais!
Você sabe o que é BYOD? É muito provável que você já tenha adotado esta prática em seu dia a dia ou até mesmo em sua empresa, ainda que de maneira não-intencional. Muitas empresas permitem que seus funcionários utilizem seus próprios dispositivos pessoais para trabalho, o que pode trazer diversos benefícios, como aumento da produtividade e flexibilidade.
Este, inclusive, é um mercado multibilionário. De acordo com um estudo da Mordor Intelligence, o mercado de BYOD foi avaliado em US$ 114,09 bilhões em 2024, sendo estimado a atingir US$ 238,49 bilhões em 2029, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15,89% no período citado.
Continue a leitura para entender o que isso significa, porque os números são tão relevantes e o que sua companhia tem a ganhar com isso, além de aprender como colocar tal estratégia em prática.
O que é BYOD?
BYOD é a sigla para Bring Your Own Device, termo que pode ser traduzido para “traga o seu próprio dispositivo”. Em outras palavras, este é o conjunto de políticas que permite aos colaboradores usarem seus próprios dispositivos (laptops, tablets ou smartphones, por exemplo) para acessar softwares e dados corporativos.
Esta é uma alternativa a empresas que não querem forçar que seus colaboradores usem dispositivos corporativos ou, inclusive, que não querem ter este custo adicional em sua operação.
Com a ascensão do trabalho remoto, a política ainda pode ser implementada, mas sem que os colaboradores precisem “levar” seus dispositivos, pois já estão em casa ou em seu local de trabalho. Porém, a parte do “seu próprio dispositivo” ainda continua valendo.
Seja onde for o local de trabalho, o uso de dispositivos pessoais para trabalho tende a se tornar cada vez mais forte com o passar do tempo.
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Como surgiu o conceito de BYOD (Bring Your Own Device)?
O termo foi criado pela Intel, em 2009, quando introduziu uma política que encorajava e suportava colaboradores a trazerem seus próprios dispositivos e conectá-los às redes corporativas.
Embora o termo tenha sido criado ali, é muito provável que a prática já fosse adotada por outras empresas e colaboradores, mas com o passar do tempo, isso tem se tornado cada vez mais comum.
Como funciona o BYOD?
Uma política de BYOD determina qual é o processo que terá que ser seguido pelos colaboradores que desejam usar seus dispositivos pessoais para acessar programas e dados corporativos.
Quando se usa um dispositivo corporativo, aquele é um ambiente que está sob total controle da empresa. Ela pode instalar os softwares de segurança que desejar e monitorar as atividades realizadas pelos colaboradores, que devem conhecer tais políticas para que possam seguí-las adequadamente.
Já quando se usa um dispositivo pessoal, é como se houvesse uma “zona cinzenta”. O que é de autonomia do colaborador e o que é de direito da empresa, sendo que o dispositivo pertence a um e os dados e programas pertencem a outro?
É aí que entra o BYOD: para clarear este caminho.
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Vantagens da implementação de BYOD para empresas
Não é à toa que o mercado de BYOD é grande e ainda tende a crescer muito. Esta prática proporciona uma série de benefícios, como os seguintes:
Aumento da eficiência operacional
Permitir que os colaboradores usem seus próprios dispositivos, com os quais já estão acostumados, pode aumentar sua produtividade no trabalho, já que eles tendem a ter mais conforto e facilidade de uso.
Diminuição de investimentos com hardware
Ao usar dispositivos pessoais, a companhia não precisa investir na aquisição ou locação de equipamentos, o que ajuda a reduzir os custos da empresa.
Flexibilidade
Colaboradores que podem optar pela política de BYOD acabam tendo mais flexibilidade, tendo em vista que não precisam se deslocar para retirar os equipamentos ou aguardar até que cheguem em suas casas.
Além disso, eles também podem trabalhar de qualquer lugar, uma flexibilidade importante neste cenário de home office.
Velocidade
Com uma política bem implementada e funcional de BYOD, uma vez que o colaborador entrar na empresa, já pode começar a trabalhar. Basta que sejam instalados eventuais softwares que a companhia tenha definido em suas políticas.
Aumento da satisfação da equipe
Poder trabalhar com seus próprios dispositivos tende a trazer satisfação para os colaboradores, que não precisarão se adaptar a algo diferente do que estão acostumados.
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Desvantagens da implementação de BYOD para empresas
Há também algumas desvantagens que precisam ser consideradas em relação à implementação do BYOD, como as seguintes:
Segurança da informação em perigo
Quando as políticas de BYOD não são bem implementadas, os dados da empresa podem estar sob risco, já que a companhia pode não ter controle sobre aquele dispositivo, diminuindo seu campo de segurança.
Riscos de roubo de dados e invasão
Ainda que o colaborador não faça nenhuma atitude suspeita, sempre existe a chance de invasão e roubo de dados, o que poderia trazer sérios prejuízos à companhia, inclusive financeiros.
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Perda de domínio sobre os dados
Sem um ambiente bem controlado, pode ser difícil ter certeza de que os dados estão sob a gerência da companhia ou do colaborador.
Incertezas legais no ambiente trabalhista
Pode haver algumas incertezas e problemas trabalhistas relacionados a uma política de BYOD que não foi bem implementada.
Por exemplo, tentar buscar um dispositivo de propriedade do colaborador pode ser considerado invasão de propriedade. Em setores com regulamentações mais rigorosas, como o da saúde, por exemplo, o uso e distribuição de informações é bem restrito, o que demanda cuidados bem específicos.
Shadow IT
Dá-se o nome de Shadow IT ao uso de aplicativos não aprovados pelos departamentos de TI, o que tende a afetar a governança de TI da organização.
8 dicas de como implementar o BYOD na gestão de ativos de TI da sua empresa
Se você deseja implementar o BYOD em sua gestão de ativos, algumas dicas podem ajudar, como as seguintes:
1. Coordene com as equipes de TI e jurídico da empresa
Essas duas equipes devem conversar e se alinhar para garantir que os aspectos relativos a ambas áreas estejam cobertos pela política de uso de celulares corporativos e outros dispositivos.
2. Implemente a autenticação 2FA em contas corporativas
A autenticação em dois fatores (2FA) é um pré-requisito para o acesso de contas corporativas. Assim, há uma camada adicional de segurança, já que será necessário confirmar, com algum código ou liberação, o acesso àquela conta, aumentando assim sua segurança.
3. Utilize softwares de gestão de dispositivos móveis (MDM)
Com uma solução de MDM (Mobile Device Management), sua empresa fará o gerenciamento de dispositivos móveis com o controle de acesso de cada um dos equipamentos e do inventário de todos os ativos.
Com isso, a segurança de dados é muito maior, o que traz mais tranquilidade à organização.
4. Elabore políticas de acesso e uso dos dispositivos
É importante deixar as regras bem claras, como orientar que não se deve fazer o download de bases de dados para dispositivos pessoais sem liberação das equipes responsáveis, por exemplo. Afinal, o dispositivo é de propriedade da pessoa, mas os dados não.
5. Defina responsabilidades e obrigações
Também é necessário definir quem é responsável pelo quê. Por exemplo, se o dispositivo parar de funcionar, quem será o responsável pela manutenção? Quanto tempo poderá levar até que isso seja feito?
Ao definir responsabilidades e obrigações, você evita conflitos e garante que todos os envolvidos estejam cientes de suas expectativas. Isso contribui para um programa BYOD mais organizado, eficiente e seguro.
6. Cuide da segurança da informação e dos dados corporativos
Orientar e instruir é sempre importante. Assim, os colaboradores conseguirão entender melhor sobre possíveis armadilhas e riscos associados ao uso dos dispositivos e, consequentemente, evitar que isso aconteça.
7. Faça treinamentos de capacitação sobre segurança digital
Além da orientação, os treinamentos são valiosos para colocar todos na mesma página em termos de conhecimento sobre proteção de dados e de dispositivos. Vale, inclusive, que sejam atualizados e repetidos constantemente, já que é a repetição que gera o hábito.
8. Comece com a implementação progressiva do BYOD
Uma alternativa interessante é começar com esta política apenas para alguns colaboradores. Por exemplo, como aqueles com mais tempo de casa e que entendem melhor a importância e a criticidade deste assunto. Quando a implementação é faseada, a adoção pode ser facilitada.
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Gerenciar um grande número de dispositivos móveis de forma eficiente e segura pode ser um desafio para qualquer empresa. Como soluções, as ferramentas de MDM são essenciais em um programa BYOD para garantir a segurança da informação e a produtividade dos colaboradores.
Elas permitem separar o uso do dispositivo móvel entre o pessoal e o corporativo, possibilitando a aplicação de políticas de segurança rigorosas sem interferir na experiência do usuário em seu ambiente pessoal.
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